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terça-feira, 12 de maio de 2015

Quando a palestra vira rotina, adormece o aprendizado


Felipe Bandoni. Foto: Ramón Vasconcelos

Felipe Bandoni
Professor de Ciências na Educação
de Jovens e Adultos (EJA) do
Colégio Santa Cruz, em São Paulo


Nos meus tempos de estudante, tive um professor que dava sempre o mesmo tipo de aula. Não trazia textos para lermos, tampouco propunha atividades. Também não resolvia exercícios e nunca estabelecia uma discussão em sala. Ele se limitava a dar longas palestras sobre os temas da disciplina que ministrava. Não sei como era visto pelos outros educadores, mas, aparentemente, eles não consideravam isso um problema. 

Entre os alunos, o docente tinha fama de saber muito, pois falava sobre o conteúdo sem titubear. Tenho recordação de um colega que se esforçava para anotar tudo o que ele dizia, com medo de perder algo. Já eu, muitas vezes, achava que os discursos desse professor eram enfadonhos e se desenrolavam sem um foco claro. Apesar de não haver indisciplina em sala, lembro que muitos estudantes chegavam a dormir sobre as carteiras. 


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